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Assembleia discute caminho Sinodal na Igreja no Rio Grande do Sul

Na abertura do encontro, após a oração, foi realizada a análise da síntese da fase diocesana do Sínodo 2021-2023

Iniciou, na manhã desta quarta-feira, 1º de junho, a Assembleia Regional da Ação Evangelizadora do Regional Sul 3 (ARAE). O encontro, no Centro de Espiritualidade Cristo Rei, em São Leopoldo, reúne os bispos, coordenadores de pastoral, leigos e agentes da Pastoral da Educação das 18 arqui/dioceses gaúchas. A atividade segue até o meio-dia da quinta-feira, 02 de junho, com o tema “Caminho sinodal e a missão da Igreja no Rio Grande do Sul”.

Após a apresentação das delegações das Igrejas Particulares, o presidente do Regional Sul 3 CNBB e bispo diocesano de Caxias do Sul, dom José Gislon, fez a acolhida e salientou a importância da ARAE para a caminhada eclesial no Rio Grande do Sul. “É o momento de tirar o melhor de nós mesmos para colocar a serviço da Igreja, povo de Deus. É tempo de retomarmos, espelhados no Papa Francisco, que mesmo em tempo de pandemia, convida ao Sínodo sobre a Igreja, mesmo questionado por muitos. Por isso, queremos aprofundar o olhar do Sínodo com esperança, lançando nosso olhar também pela educação em nosso Regional. É preciso escutar com o ouvido do coração, para escutar o Espírito Santo”, pontuou.

Com a oração do Ofício da Manhã, teve início a etapa formativa do dia. O coordenador de Pastoral da Diocese de Caxias do Sul, padre Paulo César Nodari, fez a explanação da análise das sínteses da fase diocesana do Sínodo 2021-2023, no Rio Grande do Sul. Foram elencados 16 pontos comuns das diversas escutas locais, com olhar ao questionamento feito pelo Papa Francisco sobre os passos que o Espírito Santo chama a Igreja a dar, olhando para a comunhão, a participação e a missão. “É necessário dar continuidade ao processo Sinodal em todas as esferas, seja ela da comunidade, da paróquia, e, também, da Diocese. O poder vivificante do Espírito Santo nos inspira a aprender com as experiências de sofrimento e de provação para traçar um novo caminho de gratuidade e amor ao próximo, pensando no bem comum. Sublinhamos a importância de pensar e executar caminhos e processos que levem à promoção do ser humano de modo integral”, salientou.

Revisitar as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil

O arcebispo de Santa Maria, dom Leomar Antônio Brustolin, refletiu sobre a Igreja sinodal a partir das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da CNBB. Dom Brustolin lançou olhares sobre as comunidades eclesiais missionárias, a família, a educação, a relação da Igreja com os socialmente excluídos e moralmente perdidos (econômica, política e cultural) e a Casa Comum.

“A Comunidade Eclesial Missionária é desafiada pela sinodalidade. Nós precisamos caminhar juntos, escutar mais a realidade e perceber por onde a Igreja, neste momento, pode amparar mais as pessoas. Precisamos ter comunidades mais hospitaleiras e não só acolhedoras, porque a hospitalidade é um conceito fundamental para podermos acolher melhor aqueles que não estão conosco e vinculá-los às nossas comunidades. Precisamos recuperar o sentido da pequena comunidade eclesial, onde as pessoas escutam a Palavra, vivem, a partir da oração e da fé, um compromisso social e solidário, e se alimentam da Eucaristia. Nesses caminhos, precisamos encontrar uma renovação da paróquia e das comunidades eclesiais”, complementou dom Leomar.

Sinodalidade e educação

O terceiro eixo de trabalho da primeira manhã da ARAE tratou da sinodalidade e da educação, a partir da temática do Sínodo dos Bispos 2021-2023 e da Campanha da Fraternidade 2022. A reitora da Universidade Franciscana, em Santa Maria, Irmã Irani Rupulo, iniciou com o destaque à Mensagem ao Povo Brasileiro, fruto da Assembleia Geral Ordinária da CNBB, em abril de 2022, sobretudo às problemáticas reveladas no período da pandemia da Covid-19. “Penso que no Rio Grande do Sul, tanto a Igreja Católica, quanto as escolas, temos grande trajetória de experiência. E quanto mais nos unirmos para trabalhar juntos, pelo diálogo e pela colaboração, melhores serão os resultados para a vida humana em sociedade”, explicou.


CNBB Sul 3 Colaboração: Felipe Padilha

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