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ArquiSM lança a Campanha da Fraternidade 2023

A Arquidiocese de Santa Maria lançou, na manhã desta quarta-feira de cinzas, 22 de fevereiro, a Campanha da Fraternidade 2023. Neste ano, convocando todos a considerar a fome como referência para reflexão e propósito de conversão, a CF tem como tema “Fraternidade e Fome”, seguido pelo lema bíblico, extraído de Mateus 14, 16: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”.

Um dos objetivos da Campanha da Fraternidade 2023 ser lançada oficialmente nesta data, quarta-feira de cinzas, é propor aos fiéis um caminho de conversão para não ceder à cultura da indiferença frente ao sofrimento humano, conforme pede o Papa Francisco.

Em Santa Maria, o lançamento ocorreu na Casa Papa Francisco, que diariamente presta atendimento às pessoas que se encontram em vulnerabilidade social e em situação de rua. Na Casa, localizada na Rua Silva Jardim, número 1704, as pessoas em situação de rua podem tomar banho, se alimentar com café da manhã, almoço e jantar, cortar os cabelos e aparar a barba e, ainda, ter momentos de oração e união com Cristo, nosso Senhor.

Durante a cerimônia de lançamento, Pe. Gerson Gonçalves, coordenador de pastoral, apresentou as pastorais sociais da Arquidiocese de Santa Maria, que vão ao encontro do tema e lema da CF 2023. Para finalizar a atividade, o Arcebispo da Arquidiocese de Santa Maria, Dom Leomar Antônio Brustolin, partilhou um grande pão, que alimentou todos os presentes.

“Infelizmente a situação da fome se agrava, porque estamos em uma cultura de indiferença e resignação, que muitas vezes é transmitida dentro de casa e reforçada na convivência social. Não entendemos a urgência da fome dos outros e ainda julgamos. É muito importante perceber o que já se faz em Santa Maria, por meio das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Santa Maria. Nem todas tratam da fome de pão, mas fala da fome de sentido, fome de Deus, fome de justiça, fome de verdade, fome de apoio, entre outras. Agradecemos a Deus pelos tantos projetos que existem na Arquidiocese, voltados para as pessoas que mais necessitam”, afirmou Dom Leomar Antônio, durante sua fala na cerimônia.

De acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, mais de 33 milhões de pessoas estão em situação de fome no Brasil. Depois de uma década, o país voltou a aparecer no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas, a ONU.

A emergência sobre o assunto fez com que, pela terceira vez, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) assumisse a realização de uma Campanha da Fraternidade que trouxesse luz ao tema, buscando fomentar ações, em todos os níveis, para minimizar os impactos desta realidade na vida do povo brasileiro.

O Hino da Campanha da Fraternidade 2023 teve autoria de dois seminaristas dehorianos de Santa Catarina: Clark Victor Frena, de 17 anos, e Geovan Luiz Alberton, de 23 anos. Os dois estudam no Seminário São José, em Rio Negrinho – SC. Para ouvir o hino completo, clique aqui. Para assistir a live do lançamento da Campanha da Fraternidade 2023, acesse o Facebook do Sistema Medianeira de Rádios, que fez a transmissão do evento.



A Campanha da Fraternidade


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe à Igreja e a todos os homens e mulheres de boa vontade, pela 60ª vez, desde 1964, a Campanha da Fraternidade. No Brasil, a Campanha da Fraternidade é um modo de a igreja celebrar o tempo da Quaresma, com oração, jejum e caridade associado à reflexão e ação sobre um tema específico.

Expressão de comunhão, conversão e partilha, a Campanha desperta o espírito cristão e comunitário na busca do bem comum; educa para a vida em fraternidade e renova a consciência da responsabilidade de todos pela ação evangelizadora, em vista de uma sociedade de irmãos.

A Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, acontece em todas as comunidades do Brasil, no Domingo de Ramos. Em 2023, a Coleta será realizada no dia 2 de abril. Do total arrecadado, as dioceses enviam 40% ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), gerido pela CNBB, ação responsável pelo atendimento a projetos sociais em todo território brasileiro. A outra parte, 60%, permanece nas dioceses para atender projetos locais, pelos respectivos Fundos Diocesanos de Solidariedade (FDS).

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